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Quando o sexo é a cura

  • Foto do escritor: Tamar
    Tamar
  • 25 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

Quando falamos de energia na sexualidade, estamos a pensar na atração entre duas pessoas. Isso faz com que, geralmente, fiquemos aquém do verdadeiro poder de ativar a energia sexual, de atingirmos a cura.


Neste artigo, conhecerás algumas situações mais limitantes na sexualidade e os benefícios de desenvolveres a dimensão energética na intimidade.


Continua a ler!


Cura: A sexualidade é pouco explorada devido a crenças limitantes


Quando falamos de cura, temos de passar obrigatoriamente pelas crenças. São elas que nos condicionam e impedem de viver a sexualidade em plenitude. As que mais se destacam na narrativa das mulheres são, sem dúvida:


1 - Não exploro a minha sexualidade porque não estou numa relação


A crença de que a sexualidade feminina só serve para servir uma relação, condiciona a capacidade de desenvolver literacia corporal, amor-próprio e equilíbrio. Há muitos aspetos da anatomia íntima, de saber proteger os limites e de expressar a voz que se pode dominar através da relação fluida e aberta com o corpo.


2 - É normal as mulheres terem pouco desejo sexual


Sim, é normal devido aos fatores de socialização: a educação para ser a “boa esposa e mãe” e para esperar pelo “homem certo”, a objetificação a que é sujeita a sensualidade, a falta de erotismo e romance nas relações após a fase inicial, a acumulação de papéis, sem alívio na carga de tarefas, e o cansaço que daí advém, entre outros.


Mas não, não é natural! A libido na mulher apresenta um padrão cíclico, com picos de montanha, vales e planícies, capazes de proporcionar fases de libido bem elevada e diferentes níveis de prazer.


Como a dimensão energética pode facilitar a cura


A Sexualidade Consciente encara o corpo com quatro dimensões principais: a física, a emocional, a mental/intelectual e a energética/espiritual.


A genitália não é só para sexo e reprodução. É também o que, no físico, possibilita a criação e nos mantém no momento presente.O coração não está só ligado às emoções. É também o centro da inteligência erótica, que nos permite desenvolver a apreciação e explorar a imaginação.


A energia sexual deve poder circular pelo corpo porque ajuda à materialização da nossa essência. Ela ajuda a manter a harmonia e o florescimento dos relacionamentos íntimos e apoia os processos de transformação e desenvolvimento. Serve para nos darmos à luz!


O corpo comunica entre si e, se teve algum desequilíbrio psicossomático, isto é, quando o psicológico age sobre o corpo fazendo com que ele exprima sinais clínicos físicos, já sentiu o poder da ligação entre as emoções e o corpo.


Assim, as mulheres que procuram os meus serviços costumam reportar-me um exemplo clássico desta situação: chorar após o orgasmo e como isso é visto como estranho por elas e pelos parceiros, além da aflição de temer que algo de errado se passe.


No fundo, é uma resposta benéfica: trata-se de uma libertação emocional, nada mais do que soltar emoções retidas no passado (mesmo o mais recente). Sinaliza também que a energia sexual chegou até ao centro emocional e erótico do corpo e não ficou retida na pélvis.


Por fim, a cura na sexualidade permite, além da referida libertação emocional ou de bloqueio físico, o reforço da ligação entre os amantes e a sensação de que a intimidade é uma mais-valia na vida, e o prazer é um direito e uma medicina.


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